O qubit “quente” ou “gostoso”

Arnaldo Gunzi
2 min readApr 18, 2020

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Pesquisadores australianos anunciaram um novo desenvolvimento, utilizando “pontos quânticos” (nano cristais que podem transportam elétrons) que podem trabalhar a 1,5 Kelvin.

Todos as outras tecnologias operam em torno de 0,1 Kelvin, o mais próximo possível de zero absoluto.

1,5 Kelvin é ainda muito frio: -271,65 graus Celsius.

Embora aparentemente não haja ganho algum, chegar a 1,5 Kelvin é uma ordem de grandeza mais fácil do que chegar a 0,1 Kelvin. Significa gastar alguns milhares de dólares de equipamentos de refrigeração ao invés de milhões de dólares, afirma Andrew Dzurak da UNSW (Australia’s University of New South Wales).

A corrida esquenta um pouquinho, mas esquenta.

Os qubits precisam de temperaturas próximas a zero absoluto por conta do fenômeno conhecido como “decoerência”. Um qubit cuidadosamente preparado num estado quântico pode interagir com algum átomo do ambiente, fazendo-o perder o estado, estragando a computação.

A razão do trocadilho infame do título é porque a palavra “hot” significa quente, mas também é utilizado para “sexy”, quando se refere a uma pessoa.

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Originally published at http://informacaoquantica.wordpress.com on April 18, 2020.

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Written by Arnaldo Gunzi

Project Manager - Advanced Analytics, AI and Quantum Computing. Sensei of Analytics.

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