Como domar um leão selvagem — você pode (e deve) gerenciar o seu chefe
Como assim, não é o chefe que te gerencia? Sim, porém, 1) o chefe é um ser humano como qualquer outro, com seus vieses e defeitos, não é o super-homem (ninguém é); 2) O seu chefe também tem chefe, que também tem chefe — e, se não tiver, pior ainda, porque será quem menos manda: quem manda de verdade é o mercado e clientes. Por isso, toda boa contribuição é necessária.
Podemos tornar o trabalho do chefe mais efetivo para ele e para nós mesmo. Abaixo, alguns insights do grande Peter Drucker, o pai da Administração:
- Faça uma “lista de chefes”, que inclui chefes formais e informais.
- Ajudar o chefe a performar. Não há duas pessoas com as mesmas habilidades. A tarefa do liderado não é reeducar o chefe, mas permitir que ele performe o máximo de si e do time, como um todo. Um time com grande performance deve maximizar o ponto forte dos integrantes, e tornar os pontos fracos irrelevantes.
- Pergunte por direcionamento. “O que posso fazer para o time?”. “O que posso fazer para ajudar no seu trabalho?”.
- Comunique-se com clareza. Alguém numa posição de liderança tem muitas demandas e provavelmente não tem tempo para decifrar mensagens confusas. Por isso, é importante ser claro e preciso na comunicação, tanto em relação aos resultados quanto às necessidades de suporte e recursos.
- Mantenha o chefe informado. Nunca o colocar numa situação de surpresas. Quais os riscos? O que você ou outros participantes vão fazer? O que ele pode fazer para ajudar?
– Nunca subestime o seu chefe.
Por minha experiência própria, até mesmo os Brigadeiros da Aeronáutica são abertos a objeções do 1o Tenente, contanto que tenha embasamento técnico, racional, e que seja respeitoso (como devemos ser com todos).
Peter Drucker não é velho. É clássico. Clássicos são imortais.